Com cenário incerto, Marini concede férias coletivas e suspende temporariamente 600 postos de trabalho
Marini Compensados anuncia férias coletivas para mais de 600 trabalhadores
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Indústria busca alternativas enquanto acompanha cenário de tensão comercial entre Brasil e Estados Unidos
A Marini Indústria de Compensados, com unidades em Palmas (PR) e São Francisco de Paula (RS), anunciou a concessão de férias coletivas para mais de 600 colaboradores. A paralisação temporária das atividades inicia na próxima segunda-feira, dia 28 de julho, e terá duração de duas semanas.
A medida foi adotada em meio à instabilidade gerada por possíveis sanções comerciais impostas pelo governo dos Estados Unidos, que ameaçam a competitividade da indústria brasileira de madeira no mercado internacional. Uma das propostas em discussão prevê a imposição de tarifas de até 50% sobre a importação de compensado brasileiro.
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A direção da Marini afirma que a decisão tem como objetivo preservar os empregos e aguardar o desdobramento das negociações entre os dois países. “É uma estratégia para ganhar tempo e manter a empregabilidade, enquanto acompanhamos as definições que podem afetar diretamente o setor”, destaca a empresa.
O mercado norte-americano representa uma fatia expressiva das exportações brasileiras de compensado — estima-se que mais de 30% da produção nacional seja destinada aos EUA. Caso as tarifas sejam aplicadas, muitas empresas poderão sofrer impactos severos, incluindo cortes na produção e na equipe.
Com mais de duas décadas de atuação, a Marini é considerada uma das principais empregadoras das cidades onde está presente. A expectativa é que, durante esse período de pausa, haja sinalização concreta quanto ao rumo das relações comerciais entre os países.
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